Mirra (Commiphora Myrrha) perfumes

Quente, de âmbar, aromática, musgo, resinosa.

Origem

A mirra é uma goma resinosa da família das burseráceas. As principais regiões produtoras são as regiões áridas do norte da África, principalmente a Somália e a Península Árabe, em especial o Iêmen. Método de extração Obtém-se a mirra por exsudação (natural ou por incisão manual) da casca da árvore de mirra. O líquido obtido, esbranquiçado e espesso é colorido através da oxidação para se tornar marrom. Em seguida, obtém-se uma essência através da destilação com vapor d'água.

Uso

A nota quente e balsâmica da mirra faz com que ela seja muito útil de ser usada nos perfumes orientais como nota de fundo. Seu sabor peculiar pode lembrar o benjoim, o incenso, assim como o musgo. Serge Lutens dedicou um perfume a ela na coleção dos Salões do Palácio Real, Shiseido.

Uso

Além da perfumaria, o óleo essencial de mirra é usado também na preparação de composições medicinais (tratamentos bucais e cutâneos). A mirra também é utilizada na fabricação de licores como a Beneditina.

Valor e História

A história da mirra é com certeza tão antiga como a do incenso. Os egípcios utilizavam-na para a confecção do kyphi (incenso) e para os embalsamento. A mirra fez parte dos presentes dos Reis Magos ao menino Jesus. Os gregos utilizavam-na para aromatizar suas bebidas.